DÉCIMO NONO DIA

O dia parecia promissor com o azul aparecendo em alguns pontos do céu logo de manhã. Então os planos precisavam ser revistos. Ir a Þórsmörk e depois, por volta das quatorze horas, quando o sol estaria na posição perfeita, fotografar Seljalandsfoss, uma bela cachoeira quando fotografada por um certo ângulo. Porém Murphy estava a postos. A viagem a Þórsmörk foi frustada por um riacho atravessando a pista que o carro não conseguia transpor e a cachoeira, coberta por chuva e neblina, transformou-se em um mero registro sem muita graça. O jeito foi subir a uma altitude de 500m para tentar ver o topo do vulcão Eyjafjallajökull, aquele que lançou cinzas pela Europa fechando os aeroportos em 2010. No topo encontrei um fotografo alemão se preparando para uma caminhada de 10 km. até a cratera do vulcão, podia fazer-lhe companhia mas percebi novamente a presença de Murphy (e a data de nascimento que consta na minha identidade) e a neblina logo começou a tomar conta do lugar. Me despedi e desci.

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